ISSN 2359-5191

12/04/2005 - Ano: 38 - Edição Nº: 03 - Economia e Política - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
Tecnologia da informação influencia no aumento da renda per capita

São Paulo (AUN - USP) - Aumento da produtividade, e conseqüentemente, da renda per capita. Melhoria da qualidade das relações e da educação, e a partir de incentivos do governo, desenvolvimento de tecnologia própria por parte dos países. Esses são alguns dos resultados da pesquisa desenvolvida pela World Economic Forum (WEF) sobre conectividade e a influência da tecnologia da informação no desenvolvimento das nações.

O relatório, intitulado “The Global Information Technology Report, 2004-2005” foi apresentado na reunião ocorrida na última quinta-feira, 8/04, na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (FEA-USP). Esta reunião acontecerá também na Argentina, Chile, México, Colômbia e Costa Rica, e foi trazida para FEA pelo professor Paulo Roberto Feldman, que também é Diretor Executivo do WEF e da Microsoft (empresa que apóia a pesquisa, porém não influencia nem participa dela). Dois diretores do WEF, Augusto Lopez-Claros e Irene Mia, vieram divulgar os resultados da pesquisa.

A pesquisa consiste em analisar a difusão e o uso da informação e comunicação tecnológicas em 104 países do mundo, calculando o NRI (Networked Readiness Index). Deste modo, pretende-se facilitar a compreensão da influência da tecnologia da informação (TI) no grau de desenvolvimento e competitividade dos países. Além disso, as informações coletadas poderão ser utilizadas pelos países analisados para melhorar sua situação, modificando estratégias e ampliando sua estrutura tecnológica, a base para as transações comerciais.

O NRI é definido como “o grau de preparação de uma nação ou comunidade de participar e se beneficiar dos desenvolvimentos da tecnologia da informação”. Através das variáveis analisadas, é possível não somente observar a posição geral de um país nesse contexto, como também seus conceitos isolados, analisando suas fraquezas e seus pontos fortes.

Os resultados obtidos são baseados em algumas premissas: há três níveis de uso da TI, individual, comercial e governamental; há uma macroeconomia e um ambiente regulatório geral na qual esses níveis executam seus papéis, e o grau de uso e de impacto da TI esta ligada à capacidade desses níveis de utilizá-la e se beneficiarem delas.

Três grandes variáveis, com pesos iguais, são utilizadas para compor o valor final do ranking. Cada uma delas possui subdivisões que as compõem. A primeira, environment, possui 20 subitens, e computa aspectos do ambiente político e regulatório, do mercado e da infra-estrutura dos países. A segunda, readiness, consiste na capacidade de os agentes da economia de utilizar-se e beneficiar-se do uso da TI, e possui 16 subdivisões, entre elas, a qualidade da educação e o grau de acesso à Internet. O último grande pilar, usage mostra a influência do uso da TI nas relações de um país, seja no nível individual, comercial ou governamental, e possui 15 subitens.

As informações que compõem essa pesquisa têm base em dados brutos, estatísticos, retirados de instituições como o Banco Central dos países, ou provêm de pesquisas de campo. Através do NRI, pode-se observar os resultados de uma política de investimento do governo e dos líderes de empresas e as mudanças ocorridas no ambiente global. Maiores informações põem sem encontradas no site da instituição: http://www.weforum.org/.

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