ISSN 2359-5191

13/02/2014 - Ano: 47 - Edição Nº: 127 - Meio Ambiente - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
Integração entre dados identifica risco de contaminação animal
Reprodução

A integração de dados de acesso público, do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC), normatizado pelo Ministério da Agricultura, e do controle de epidemias auxilia a identificação de fatores de risco para a contaminação de bovinos. O projeto foi idealizado por Leandro Moretti na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP.

“Como trabalho com isso, sei que existe um monitoramento de resíduos nos locais onde são criados animais para corte”, conta Moretti. Além disso, há procedimentos para acompanhar e criar ações regulatórias quando os contaminantes extrapolam limites aceitáveis. “Se já existe um formato para obter dados de resíduos contaminantes como cádmio, chumbo e arsênio, então é possível implantar um procedimento para relacionar esses dados com o controle de doenças. Se identificamos os fatores e risco, podemos propor ações preventivas.”

“É necessário pensar em ações preventivas em nível individual, ou seja, relacionando os animais com os locais onde eles vivem.” Como este é o primeiro trabalho que busca relacionar dados públicos com vigilância epidemiológica, serão necessários outros projetos até que a base de dados se estruture.

É necessário usar padrões internacionais

O Brasil é o maior fornecedor de proteína animal do mundo. Sendo assim, “é apenas lógico que iniciemos um sistema de vinculação de dados.” A expectativa é de que em breve os padrões internacionais de controle de resíduos sejam exigidos no país e, para isso, “estudar os dados do programa de controle de resíduos é essencial.”

É possível integrar os dados. No entanto, é necessário realizar um planejamento anterior a coleta de amostras de solo. Para criar ações que previnem a contaminação, precisa-se estruturar as bases de dados, fazendo conexões entre as espécies de animais e as propriedades. “Há uma intenção de criar um sistema de controle de resíduos, a Rede Nacional de Análise de Risco de Alimentos (Renara), liderada pela Embrapa. Nesse aspecto, a integração de dados pode ser relevante, pois ambas identificam a necessidade de obter dados sobre resíduos e contaminantes.”

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