São Paulo (AUN - USP) - Um intercâmbio para a França foi o que impulsionou Leandro Ramos, formado pela Faculdade de Administração e Economia da USP (FEA) a criar o Clube Internacional, um projeto para aperfeiçoar a experiência dos intercâmbistas da FEA.

O Clube Internacional surgiu com esse objetivo no início de 2006, inspirado por um projeto similar desenvolvido pela escola de negócios da Université Catholique de Lille (IESEG), na França, onde Leandro fez seu intercâmbio. O Clube nasceu como um projeto de extensão universitária e teve três membros fundadores. Suas atividades iniciais variavam de passeios culturais até festas que mostrassem um pouco mais sobre a cultura brasileira.

Mas o escopo do Clube ampliou-se durante os semestres e, segundo Leandro, possui agora uma missão fundamentada em três pilares: intercâmbio cultural, networking internacional e experiência diferenciada.

Ele explica que além de fazer com que os intercambistas interajam com a cultura brasileira, o Clube busca que cada um deles traga elementos relevantes de suas próprias culturas (intercâmbio cultural). Um dos passos mais complexos, porém, é tentar manter unidos os ex-intercambistas e brasileiros (networking internacional), já que é muito difícil perpetuar laços que enfrentam distâncias de milhares de quilômetros e muitos dos participantes acabam mudando seus interesses depois que voltam para os seus países de origem.

Por último, Leandro afirma que “as ações do Clube Internacional são para fazer com que o intercambista tenha uma experiência inesquecível”. E completa, “Buscamos mostrar coisas do Brasil e de São Paulo que dificilmente eles conheceriam sem um brasileiro”. Isso representaria o último pilar do clube, a experiência diferenciada.

O Clube conta atualmente com seis membros, entre alunos e ex-alunos e é uma organização sem fins lucrativos que realiza um trabalho complementar ao do CCINT (Comissão de Cooperação Internacional). Recentemente, foi iniciado um processo seletivo para novas adesões. Não é preciso ser aluno da FEA ou da USP para participar do Clube, mas Leandro salienta que eles procuram pessoas dedicadas e competentes com domínio em inglês, já que maior parte da comunicação é feita nessa língua.