ISSN 2359-5191

17/04/2008 - Ano: 41 - Edição Nº: 20 - Meio Ambiente - Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas
Novas estações de monitoramento do ar da Cetesb começam a funcionar no segundo semestre

São Paulo (AUN - USP) - Estão em fase de implantação dez novas estações da rede de monitoramento do ar do Estado de São Paulo. A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, Cetesb, já está com os aparelhos e espera que comecem a funcionar no segundo semestre deste ano.

Jundiaí, Americana, Araçatuba, Araraquara, Bauru, Marília, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto são os dez municípios que receberão as novas estações da rede automática. Até agora a rede contava com 30 estações fixas - 22 na região metropolitana de São Paulo; três em Cubatão e cinco no Interior.

Clarice Aico Muramoto, meteorologista da Cetesb, participou do ciclo de palestras promovido pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG/USP) em comemoração ao Dia Meteorológico Internacional, que esse ano teve o tema “observando nosso planeta para um mundo melhor”.

Segundo ela, os municípios foram escolhidos por possuírem mais de 50 mil habitantes e por contarem com fontes de poluição como, por exemplo, elevada frota veicular, indústrias e áreas de queimada.

Com a ampliação da rede, a Cetesb terá uma visão mais ampla de como está a qualidade ar no Estado e poderá traçar um mapa mais detalhado da poluição, o que possibilita um melhor planejamento dos programas de controle das fontes poluidoras. Hoje, as medições estão muito concentradas na Capital. Além disso, a população das cidades que vão sediar as novas estações poderá acompanhar a qualidade do ar em tempo real.

Aqueles relógios de rua que se acostuma a ver nas grandes avenidas e nas estações do metrô de São Paulo e que mostram a qualidade do ar são um bom exemplo de uma das funções da Cetesb – monitorar a quantidade de poluentes na atmosfera e informar à sociedade para que essa possa tomar os devidos cuidados e as providências necessárias de acordo com o grau de poluição.

A prioridade nas novas centrais será o monitoramento do ozônio, pois ele é um perigoso poluente que provoca problemas respiratórios, além de degradar tecidos e plantas. Esse gás não sai diretamente dos escapamentos dos carros, mas se forma na baixa atmosfera, sendo o poluente que mais ultrapassa os parâmetros de qualidade do ar. Em dias de alta concentração de ozônio, escolas e parques são aconselhados a não promoverem atividades físicas.

O aumento da rede de monitoramento do ar é um investimento da Cetesb em parceria com o Governo de Estado de São Paulo e deve estar totalmente concluída até o final de 2008. É possível ver como está a qualidade do ar no site da Cetesb, http://www.cetesb.sp.gov.br, que atualiza os dados de hora em hora.

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