São Paulo (AUN - USP) - O programa Poli Recicla prevê para maio a instalação dos coletores de pilhas e baterias nas entradas dos prédios da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Essa é mais uma etapa do projeto que pretende, depois de concluído, fazer a gestão de lâmpadas, resíduos de poda, resíduos produzidos pelos restaurantes e resíduos perigosos dos laboratórios em geral de toda a Escola.
O Poli Recicla cuidará ainda da coleta seletiva de recicláveis em geral e para isso já foram instalados no mês passado coletores por todos os prédios da engenharia. A prefeitura municipal, que cedeu os coletores, será responsável também pela coleta desse material.
O projeto começou suas atividades na Poli-USP em 2006 com um levantamento macro e a elaboração de um diagnóstico dos problemas na gestão dos resíduos perigosos gerados pela Escola. Depois disso passou por um período de estagnação devido a problemas burocráticos e somente por volta de agosto do ano passado iniciou a coleta de lâmpadas, primeira etapa prática do programa.
Hoje além da coleta de pilhas e baterias, que já é feita por algumas empresas privadas como o Banco Real e a Drogaria São Paulo, o Poli Recicla ainda pretende começar no próximo mês um projeto piloto de coleta seletiva de papel no prédio da Engenharia Civil. Para dar inicio a mais essa etapa o programa aguarda a chegada dos coletores e a reforma do contêiner que será usado para o armazenamento do material até que esse seja repassado para o USP Recicla.
O sistema de gestão dos resíduos perigosos dos laboratórios ainda não tem prazo previsto, mas não deve demorar segundo Patrícia Franco, funcionária do USP Recicla. Esse sistema de gestão será realizado em duas etapas. A primeira pretende cuidar do material que a Escola já possui armazenado e a segunda destinará os resíduos gerados todos os dias.
Apenas a Engenharia Química já apresentava processo de destinação desses resíduos, nos demais laboratórios esse material era diluído e descartado ou apenas armazenado. Isso acontecia pelo fato de que a destinação desses resíduos feitos de modo separado em cada laboratório apresentava um custo muito elevado. Para solucionar esse problema o Poli Recicla criará um sistema de gestão integrada.
Para iniciar a gestão de resíduos perigosos a Poli Recicla aguarda a liberação de bolsas para a contratação de estagiários para o projeto. Esses bolsistas serão responsáveis pela produção de um inventário com um levantamento mais detalhado sobre todos esses resíduos.