São Paulo (AUN - USP) - Saber conciliar a vida sexual com a familiar e a profissional vem sendo um grande desafio para as mulheres nos dias de hoje. Muitos desconhecem que manter uma vida sexual ativa faz bem tanto para a saúde física quanto psíquica. A atividade sexual é tão benéfica que não só psicólogos como médicos também a recomendam, ainda que não seja propriamente um remédio. “O sexo é um termômetro da saúde física e emocional do ser humano. Elas são mais felizes com elas mesmas, aumentam a auto-estima e o ânimo para trabalhar e para enfrentar os problemas do dia-a-dia", afirma Carmita Helena Najjar Abdo, psiquiatra e coordenadora do Projeto de Sexualidade (ProSex), criado em 1993, no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.
O sexo transforma toda a química do corpo, pois melhora o desempenho físico e psicológico dos praticantes. Durante o ato, a endorfina é uma das substancias que são liberadas do corpo. Essa substância afeta mecanismos cerebrais que controlam o estresse, o humor, a dor e as sensações de prazer. O sexo é visto como um exercício físico relaxante que ativa o metabolismo, por conta de aliviar as tensões e descarregar energia.
Do mesmo modo como a alimentação saudável e exercícios físicos, a atividade sexual também é uma forma de exercício aeróbico e anaeróbico. Um fator que deixa, principalmente, as mulheres animadíssimas é a questão da perda de calorias. Normalmente, durante a atividade sexual queima-se cerca de 3 a 10 calorias por minuto. Na relação, a musculatura é contraída e ocorre um enrijecimento, principalmente, de músculos como abdômen, nádegas e pernas. E tem mais, outra vantagem para as mulheres é o fato do sexo ajudar no combate a tão detestável e indesejável celulite. E isso é devido à melhora na circulação sanguínea que a atividade sexual proporciona.