ISSN 2359-5191

25/07/2008 - Ano: 41 - Edição Nº: 79 - Ciência e Tecnologia - Instituto de Matemática e Estatística
Computação agiliza pesquisas em biologia genética

São Paulo (AUN - USP) - A computação pode contribuir com diversas áreas do conhecimento. Uma das aplicações mais recentes se dá na área das ciências biológicas, que ficou conhecida como biologia computacional, campo interdisciplinar que aplica as técnicas de ciência da computação para resolver problemas específicos da biologia. O Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP possui, há quase oito anos, o Núcleo de Bioinformática, que desenvolve pesquisas na área da bioinformática, com destaque para a genética.

A bioinformática é um dos diversos ramos dentro da biologia computacional, que dá conta de informações da biologia que envolvem um grande número de dados, como o seqüenciamento genético do DNA. As técnicas aplicadas facilitam o armazenamento e consulta dessas “bioinformações”, assegurando a qualidade e reprodutibilidade dos resultados e fazendo com que a pesquisa seja mais produtiva e eficaz.

Um dos grandes projetos em andamento no IME está desenvolvendo diversas ferramentas para o auxílio dos biocientistas, dentre elas a do aluno Rodrigo Flores, do 3º ano de Ciências da Computação e bolsista do CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Seu projeto, o R-Genecliques, irá adicionar uma nova funcionalidade em uma ferramenta gráfica já existente, o JMathPlot, adaptando-a às necessidades da área. Isso é possível porque o código do JMathPlot é aberto e está disponível na Internet. Essa ferramenta permitirá aos cientistas a visualização gráfica dos genes em estudo, com a inédita etiquetação de cada um, que conterá seu nome e suas medidas, acessível com apenas um clique.

Por ser realizada na plataforma Java, uma linguagem portátil, a ferramenta pode ser acessada de qualquer computador quando disponibilizada na Internet, sem qualquer necessidade de instalação de aplicativos. Isso possibilitará, a pesquisadores dos mais diversos institutos, a fácil análise dos estudos realizados. Com a troca de informações, será possível o avanço nas pesquisas de maneira colaborativa por todo o país.

Roberto Hirata Júnior, professor do IME e orientador de Flores, diz que a inspiração para os trabalhos da área vem “das interações com cientistas que fazem pesquisas em genética e das necessidades que observamos da comunidade nacional e internacional”. No site do Núcleo de Bioinformática da USP existem vários grupos que promovem o contato entre os computólogos e biocientistas, a fim de aprimorar os projetos desenvolvidos.

Para mais informações: http://www.bioinfo.usp.br/

Leia também...
Nesta Edição
Destaques

Educação básica é alvo de livros organizados por pesquisadores uspianos

Pesquisa testa software que melhora habilidades fundamentais para o bom desempenho escolar

Pesquisa avalia influência de supermercados na compra de alimentos ultraprocessados

Edições Anteriores
Agência Universitária de Notícias

ISSN 2359-5191

Universidade de São Paulo
Vice-Reitor: Vahan Agopyan
Escola de Comunicações e Artes
Departamento de Jornalismo e Editoração
Chefe Suplente: Ciro Marcondes Filho
Professores Responsáveis
Repórteres
Alunos do curso de Jornalismo da ECA/USP
Editora de Conteúdo
Web Designer
Contato: aun@usp.br