São Paulo (AUN - USP) -A empresa júnior da Faculdade de Odontologia da USP (FOUSP) está estudando algumas mudanças para seu principal projeto social, o “Construindo Sorrisos”. Atualmente são atendidas, a cada edição do projeto, diferentes comunidades carentes. A idéia agora é, no primeiro semestre de 2009, atender apenas uma região e ir acompanhando os resultados do trabalho de orientação de higiene bucal oferecido no projeto.

O “Construindo Sorrisos” é um serviço social realizado uma vez por semestre pelos alunos da Odonto Júnior, empresa júnior da FOUSP. Durante um dia inteiro são oferecidos atendimentos odontológicos básicos a crianças de comunidades carentes, como tratamento de canal, de cáries e aplicação de flúor. Além disso, é ensinado como fazer a higiene bucal. “As crianças que participam geralmente têm entre 5 e 13 anos e muitas vezes não sabem como escovar os dentes direito, passar o fio dental”, explica Tatiana Teshima, colaboradora da Odonto Júnior. Aline Lara Silva, diretora de projetos da empresa afirma que “o principal foco do Construindo Sorrisos é educar mesmo, mais do que realizar os atendimentos. Tentamos passar isso de maneira divertida”.

Em relação às mudanças estudadas no projeto, Tatiana justifica: “ Pensamos em acompanhar melhor as crianças, vendo se o tratamento teve sucesso, se a criança melhorou seu rendimento. A partir desses dados com o tempo podemos até fazer uma pesquisa pra ver o quanto esse projeto funciona”. Na última edição, realizada em Setembro de 2008, o evento atendeu cerca de 180 crianças de duas comunidades diferentes.

Outros trabalhos
Além do “Construindo Sorrisos”, em 2008 a Odonto Júnior esteve envolvida no evento “Mackenzie Solidário”, realizando uma palestra num CEU (Centro Educacional Unificado) também sobre a importância da prevenção na saúde bucal. A empresa também oferece atendimento odontológico a pacientes na sua clínica própria, dentro da FOUSP. O serviço é pago e é realizado ou por recém-formados ou por alunos de último ano, sob orientação de um professor. “Aqui o aluno em uma experiência clínica um pouco diferenciada da que se tem nas oportunidades no curso, onde não tem a mesma cobrança. Aqui o aluno tem um pouco mais de autonomia e responsabilidade”, conclui Tatiana.