São Paulo (AUN - USP) - Fusão de empresas e expansão comercial foram temas da XII Competição de Resolução de Casos, sediada na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP. A equipe vencedora foi composta por alunos da USP, que participaram da primeira e da segunda fases, de 25 a 29 de setembro e de 2 a 5 de outubro, respectivamente, e da fase final, no dia 6 de outubro. São eles Lúcio Barth, Felipe Balestero e Larissa Massaroppi, estudantes de economia, e Jonas Marcílio, aluno de administração.
O caso proposto na primeira fase da XII Competição de Resolução de Casos tratava da expansão da loja de móveis sueca IKEA para os Estados Unidos. A loja enfrentava problema com os fornecedores, resistência com a sua imagem e com o perfil conservador do consumidor americano. “Nossa solução foi reestruturar a cadeia de fornecedores, elaborar um programa de troca de móveis antigos por descontos em móveis novos e focar no público jovem americano, mais aberto a novos produtos no mercado”, disse Lúcio Barth, um dos integrantes da equipe vencedora.
O caso para a segunda fase era sobre a fusão das empresas americanas AOL (Internet) e Time Warner (entretenimento). A missão da equipe era apresentar um projeto para tornar essa uma fusão de sucesso. “Vimos que, em casos de fusões e aquisições, a grande maioria delas quando não dá certo ocorre por diferenças culturais e falhas de comunicação entre as partes”, comentou Barth. Para contornar esse problema, a equipe propôs "uma reestruturação nessas partes e formas de interação entre as empresas, integrando o novo mundo da Internet com o entretenimento de qualidade da Time Warner”.
Na última fase, em que a solução do segundo caso é reapresentada, a apresentação é para um público maior. “A pressão é grande, pois apresentamos para umas 100 pessoas e para uma banca de avaliadores maior”, disse o aluno. Apesar do nervosismo, a equipe dele ganhou a primeira colocação e o prêmio de R$ 6 mil.
Essa edição reuniu cerca de 40 equipes universitárias de todo o estado de São Paulo, de instituições de ensino como FGV, ESPM e a própria FEA, com o objetivo de possibilitar aos estudantes de graduação a aplicação dos conhecimentos acadêmicos através de um desafio empresarial.
Os casos foram formulados pelas empresas patrocinadoras do evento – desta vez, Itaú-Unibanco e PricewaterhouseCoopers. As equipes, formadas por quatro alunos, tiveram 72 horas para solucionar os casos apresentados sem nenhum tipo de auxílio externo. A solução, por sua vez, foi apresentada à comissão organizadora, composta por professores da FEA, representantes das empresas, entre outros. Das 60 equipes, 24 passaram para a segunda fase da competição. Para a etapa final, apenas quatro equipes forma selecionadas.