ISSN 2359-5191

07/04/2010 - Ano: 43 - Edição Nº: 02 - Ciência e Tecnologia - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
Radiologia realiza exames com tecnologia computadorizada

São Paulo (AUN - USP) - O sistema de radiologia do HOVET (Hospital Veterinário) da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - FMVZ/USP agora é digitalizado. O novo equipamento de raios X é pioneiro entre os hospitais veterinários do país e já comprova possuir várias vantagens sobre seu antecessor. No serviço de radiologia do hospital são atendidos, em média, de 400 a 450 casos por mês, entre diversas espécies animais.

A nova tecnologia computadorizada aumenta a qualidade das imagens e dispensa o uso de filmes radiográficos. Antes, as radiografias tinham que ser reveladas na câmara escura, método este que utilizava produtos químicos tóxicos. O novo equipamento substituiu o antigo chassi pelo IP, instrumento que possui uma placa de fósforo em seu interior, onde ficam gravadas as imagens obtidas no exame. Estas são transferidas diretamente para o computador. A partir disso, é possível editar as imagens e alterar o contraste, dependendo da região do animal que será examinada. Cada IP suporta em torno de 40 mil exposições à radiação-X.

O equipamento convencional sofria problemas com sua parte mecânica. Era preciso fazer, pelo menos, uma manutenção preventiva a cada seis meses. Os gastos não se restringiam à conservação, mas também havia os custos com os filmes radiográficos e com os químicos para revelação. Com a digitalização das imagens, “o exame ficou mais rápido e com menos despesas”, afirma o técnico em radiologia Hugo Idalgo.

No exame radiológico, a posição do animal deve ser perfeita, então é necessário que duas pessoas segurem o animal, independente de seu tamanho ou espécie. Isso significa que muitas pessoas são diariamente expostas à radiação, cujo excesso pode provocar câncer. O novo equipamento obtido pelo HOVET permite regular a incidência de radiação-X a cada caso. Segundo o técnico em radiologia Reginaldo B. da Silva, “o aparelho é mais sensível, então a carga de radiação é menor”. Ele também afirma que, com o equipamento atual, o trabalho “melhorou muito. Ficou muito mais fácil.”

A partir dos projetos de pesquisa da faculdade, foi possível obter verba da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) para a aquisição do novo equipamento, que custou em torno de R$ 260 mil. Além disso, há o custo de cada IP, que varia de R$ 3 mil a R$ 9 mil reais. A modernização dos exames radiológicos está relacionada com o Serviço de Diagnóstico por Imagem do HOVET, que também oferece outros tipos de exames, como ultra-sonografia e tomografia.

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