ISSN 2359-5191

23/04/2010 - Ano: 43 - Edição Nº: 07 - Sociedade - Instituto de Psicologia
Paqueródromos são lugares certos para quem busca parceiro amoroso

São Paulo (AUN - USP) - Com dificuldades para encontrar um parceiro amoroso? Saiba que você pode estar procurando nos lugares errados. De acordo com o professor do Instituto de Psicologia (IP) e especialista em relacionamentos amorosos Ailton Amélio da Silva, aqueles que querem iniciar um relacionamento têm que sair de casa – mas freqüentando os lugares certos.

O professor chama esses lugares de “paqueródromos”: são ambientes incentivadores, em que há uma grande concentração de pessoas disponíveis (incluem-se aí solteiros, viúvos e divorciados) e o flerte e a abordagem são permitidos. Podem existir vários tipos de paqueródromos. Ele citou o exemplo de uma praça que uma orientanda visitou na Itália. Lá, homens e mulheres dão voltas em sentidos contrários e trocam olhares, até que o homem tome a iniciativa e dirija-se até a mulher.

Ailton também citou as baladas, locais cujo público geralmente está disponível e procurando por um parceiro. Mas com uma ressalva: como o tempo que uma pessoa passa em uma balada é menor do que o tempo que ela dedica a outras atividades, o índice de relacionamentos que se iniciaram lá é mais baixo do que os outros.

Segundo o professor, é importante que esses lugares sejam equilibrados, ou seja, apresentem certa equivalência entre a quantidade de homens e mulheres. Caso contrário, a pessoa que se encontra no grupo minoritário pode se sentir intimidada e se retrair, comprometendo assim seu objetivo de conseguir um parceiro.

Além disso, Ailton destaca ainda outro ponto a ser considerado. “Não basta o equilíbrio, o local tem que ser compatível”. Assim, o paqueródromo tem que propiciar algumas atividades que sejam do seu gosto e, ao mesmo tempo, eficientes para desenvolver relacionamentos. Aí vale qualquer tipo de programa que proporcione a você a oportunidade de entrar em contato com o outro e conhecê-lo melhor, como danças, cursos ou shows de música.

Esse contato, aliás, é essencial, diz o professor: “Não adianta só ir ao local. Tem que fazer a abordagem, puxar conversa”. Segundo ele, é na conversa que surgirão as afinidades e o flerte, que aos poucos dá indicações sobre os interesses do outro e, por isso, é a base para o inicio de um relacionamento.

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