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09/08/2010 - Ano: 43 - Edição Nº: 69 - Educação - Instituto de Pesquisas Energéticas
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares oferece matérias optativas para alunos de graduação da USP

São Paulo (AUN - USP) - O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) oferece matérias optativas livres para alunos de graduação da USP. Apesar de ser uma autarquia do Governo do Estado de São Paulo, vinculado à Secretaria de Ciência Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo (SCTDET) e gerenciado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CEN), ele é somente associado à Universidade de São Paulo e está localizado dentro do campus da capital.

Dessa forma, não tem seus objetivos voltados para a USP e seu ensino é voltado para a pós-graduação. Oferece, porém, matérias optativas livres para alunos de graduação, sem pré-requisitos. Dentre 28 disciplinas, somente 10 estão ativadas e são oferecidas, em sua maioria, no turno vespertino. Física de Reatores (Experimentos no Reator Nuclear), Aplicações da Radiação Ionizante e de Radioisótopos em Processos Indústrias e no Meio Ambiente, Efeitos Biológicos das Radiações, Lasers em Ciência da Vida, Aplicações de Radionuclídeos Naturais em Estudos Ambientais, Introdução à Gerência de Rejeitos Radioativos, Introdução à Tecnologia das Células a Combustível e Economia do Hidrogênio, Materiais Compósitos Poliméricos e Redes Neurais Artificiais na Engenharia Nuclear são as 10 disciplinas ativas para o 2° semestre de 2010.

Apesar de muitas matérias serem mais voltadas para a área tecnológica, algumas são teóricas, podendo ser úteis para quem se interesse por Geoeconomia, como alunos de Geografia ou Jornalismo, e outras voltadas para áreas da Biologia. Muitos alunos, porém, não conhecem o Instituto, e os que já ouviram falar, não imaginam que ele oferece disciplinas para alunos de graduação. "Eu jamais imaginaria que o Ipen está localizado na USP e que oferece optativas para os alunos", afirma Lucas Milagres, estudante de Biblioteconomia da USP.

"Sem pesquisar na internet ou perguntar para alguém, eu não sei o que é o Ipen", afirma Pedro Muller, estudante de Direito na USP. Ele não sabia também onde era localizado, nem qual o nível das pesquisas científicas. Segundo Lucas, as pesquisas feitas no Ipen se resumem a enriquecimento de urânio: "Acho que só, eu não pesquisei". Marina Ribeiro, estudante de Jornalismo, foi, dentre os entrevistados, a que mais acertou as respostas. "Ipen quer dizer Instituto de Pesquisas em Energia Nuclear", afirmou, errando no conectivo "em". Ela sabia, pois já havia feito uma matéria para a empresa júnior de Jornalismo da USP, a Jota Júnior. Ela sabia que era independente da USP, mas não soube responder a que órgão pertencia.

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