São Paulo (AUN - USP) - O Brasil é um dos maiores produtores de papel, produto cuja matéria prima vem de florestas plantadas que absorvem cerca de 1bi de toneladas de CO2 por ano. Com o atual preocupação com questões ambientais, o uso do solo passou a ter uma importância maior e arranjar espaços para plantio e cultivo é cada vez mais raro. “Neste aspecto o Brasil se torna um privilegiado”, explica Elisabeth de Carvalhas, pres. exec. da Bracilpa. Presente no Seminário “Florestas Plantadas, Grandes aliadas do planeta” realizado na Faculdade de Economia e Administração (FEA-USP), a executiva abordou a importância deste tipo de alternativa.
O Brasil ainda possui capacidade para dobrar sua base de floresta plantada, com investimentos da ordem de 2 bi de dólares e produzindo mais celulose que a China. O foco do setor de papel e celulose é no mercado mundial, por isso, Elisabeth explica que tem diversas preocupações com o mercado. “Quando você é um exportador a partir do Brasil, você tem algumas vantagens e desvantagens também”, comenta a executiva se referindo às taxas de câmbio e a atual confiança do país do mercado internacional. As florestas Brasileiras são consideradas as mais sustentáveis do mundo, requisito importante para quem quer participar do mercado internacional.
“Com a escassez de espaços para plantar, a comunidade internacional percebeu que plantar florestas é uma atividade tão natural quanto a agricultura”, destaca a executiva. Atualmente, há pelo menos uma floresta plantada em cada continente do planeta. No Brasil, essas florestas ocupam apenas 1% das terras aráveis e são certificadas internacionalmente.