São Paulo (AUN - USP) - Dar prioridade a projetos socialmente relevantes e que envolvam a prestação de serviços à comunidade é a mais recente preocupação da diretoria da Escola Politécnica da USP. Em projeto apresentado durante a comemoração do 110º aniversário da instituição, professores, alunos e pesquisadores questionam o papel da universidade pública na sociedade brasileira e reconhecem a necessidade de formarem-se profissionais não só aptos para o mercado mas que possam retribuir de forma concreta o investimento feito em sua educação.

O projeto Poli 2015, em implantação desde o final de agosto, pretende reestruturar a forma de se lidar com alunos e pesquisadores na escola. Para a graduação o plano inclui a flexibilização do currículo, estudos diversificados para a formação de espírito crítico e especial atenção ao desenvolvimento sustentável. Na pesquisa e extensão, o foco se volta para o desenvolvimento e aplicação de trabalhos em vista das necessidades brasileiras, considerando meio ambiente, aspectos econômicos e sociais. A expectativa dos coordenadores é de que se aproveite melhor os estudos de todas as áreas da Poli para a prestação de serviços responsáveis e de qualidade para o país.

“Um trabalho prospectivo para definir o rumo da evolução da Escola num futuro de médio prazo”; dessa forma, Vahan Agopyan, diretor da Escola Politécnica define o projeto coordenado por Franscisco Romeu Landi, ex-diretor da casa. Em desenvolvimento há cerca de um ano, foi apresentado recentemente ao público por Francisco Romeu Landi, Amilton Siratora, Eduardo Pinheiro e Sidnei Martini, professores da Escola, durante a comemoração de seus 110 anos.