São Paulo (AUN - USP) - Com a promulgação do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas pelo governo federal, em 2010, diversos setores da administração pública estão investindo na formação de “operadores do Direito”, ou seja, profissionais de atenção psicossocial e de segurança pública que possam trabalhar na prevenção do uso de drogas, respeitando medidas socioeducativas e os direitos humanos.
A Faculdade de Medicina da USP, em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), está promovendo um curso de extensão universitária que atuará na formação de 300 tutores que, após o período de formação, estarão aptos para formarem mais de 15 mil operadores do Direito.
O curso começará no dia 5 de março, e irá até o dia 25 de maio de 2012. No entanto, a preparação dos supervisores do curso já está em andamento. Cabe salientar que a unidade de Telemedicina está promovendo a capacitação dos supervisores e tutores para o uso de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), já que a maior parte do curso acontecerá a distância.
Denise Andreatti, responsável pelo projeto do Ambiente de Aprendizagem, conta que “a educação é fisicamente a distância, mas conceitualmente não é”. Isto porque os participantes terão oportunidade de trocar experiências e conteúdos através da internet, em diversas plataformas.
O Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas foi lançado em 2010, porém sofreu uma significativa mudança em 2011 com a composição de seu Grupo Executivo, composto por sete ministros de Estado. Só na frente do combate ao crack, o investimento do Governo Federal ultrapassará a soma de R$ 4 bilhões.