ISSN 2359-5191

18/07/2012 - Ano: 45 - Edição Nº: 74 - Saúde - Faculdade de Saúde Pública
Possíveis melhorias em instituições de tratamento de idosos são listadas por pesquisadora

São Paulo (AUN - USP) - Reformas físicas e na metodologia de trabalho são necessárias para que as Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPI), conhecidas popularmente como asilos ou casas de repouso, sejam consideradas “amigas do idoso”. Pesquisa realizada por pesquisadora da Faculdade de Saúde Pública da USP (FSP) levantou questões que precisam ser melhoradas nessas instituições.

Por meio de observações e entrevistas, Miriam Masako Kanashiro determinou algumas das características para que as ILPIs ofereçam tratamento de qualidade aos pacientes. “Essas características podem contribuir no planejamento e na adequação da ILPI que tenha a intenção de se tornar um ambiente saudável, amigável, seguro e que propicia a participação do idoso de forma a promover o envelhecimento ativo”, afirma.

Os principais problemas observados por Miriam são relacionados à alimentação, qualidade de sono e integração social. Um dos caminhos apontados pela pesquisadora é a reorganização do espaço da instituição, favorecendo, por exemplo, o compartilhamento de quarto com companheiros com quadro funcional e cognitivo semelhantes. Ela também sugere maior variação no cardápio oferecido e a criação de um espaço adequado para a convivência entre os moradores dessas instituições. Outra observação feita pela pesquisadora diz respeito ao tratamento individual dado aos pacientes. “Os residentes gostariam de ser tratados com mais afeto e respeito quanto às suas individualidades”, afirma. Para tanto, ela propõe que a comunicação entre os idosos e as instituições seja mais eficiente. Dessa maneira, seria possível proporcionar atividades compatíveis aos interesses dos pacientes, estimulando-os tanto no aspecto físico quanto intelectual.

Além de apontar ações relacionadas ao tratamento dado aos pacientes, Miriam também aponta atividades que podem ser realizadas com a equipe que trabalha nas instituições. Sensibilizar e mobilizar os funcionários para a educação continuada e lhes oferecer apoio social e psicológico são dois dos encaminhamentos por ela propostos.

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