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24/07/2012 - Ano: 45 - Edição Nº: 80 - Saúde - Faculdade de Medicina
Laboratório de Terapia Ocupacional atua nos três eixos da Universidade: ensino, pesquisa e extensão

São Paulo (AUN - USP) - É com uma equipe formada por alunos da graduação, da pós-graduação e através de atividades práticas em torno da saúde e do trabalho que um laboratório de pesquisa do Departamento de Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da USP (FOFITO/FM-USP) funciona atualmente. O laboratório de investigação e intervenção em saúde, trabalho e terapia ocupacional (LIIST) tem como objetivo estudar e desenvolver possibilidades para a melhoria de situações de trabalho para as quais direciona sua atenção.

A integração com o ensino e a pesquisa se baseia na capacitação de estagiários da graduação, bolsistas de iniciação científica, alunos de Mestrado e formação de pesquisadores na área. Também são capacitados estagiários com bolsas de estudos financiadas pelas instituições parceiras do laboratório. A Companhia de Engenharia de Tráfego do município de São Paulo (CET) e o Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da USP são duas das suas principais parcerias atualmente, as quais têm o objetivo de desenvolver as pesquisas, e dar suporte às intervenções nas condições de trabalho e às capacitações de recursos humanos. As instituições parceiras geralmente têm relação com questões de saúde e trabalho estudadas, o que possibilita o desenvolvimento de ações de intervenção ou de prevenção.

Entretanto, a atuação do laboratório não envolve, sempre, alguma ação direta. Tatiana de Andrade Jardim, que trabalha no laboratório, esclarece que os nichos de trabalho dos participantes da pesquisa podem receber a “implantação ou apenas propostas de melhorias”. Ela explica que essa forma de pesquisa visa “conhecer aquilo que está sendo planejado e executado lá. Se já tem adoecimento, ou se não tem”. E dessa análise resulta um relatório de recomendações ou de observações que é sempre discutido com a equipe que vivenciou a pesquisa. “Não é que a gente ligue para eles e diga: você tem que fazer isso e aquilo. Propomos algumas coisas que vimos na organização do trabalho e avaliamos com eles se isso seria interessante de ser replanejado”, diz.

O laboratório é coordenado pelas professoras doutoras Selma Lancman e Maria Isabel Garcez Ghirardi.

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