ISSN 2359-5191

22/12/2012 - Ano: 45 - Edição Nº: 139 - Educação - Instituto de Psicologia
Exposição de fotos no IP retrata diferentes profissões na cidade de São Paulo

São Paulo (AUN - USP) - O Instituto de Psicologia (IP) da USP realizou, no dia 29 de novembro de 2012, a IX Mostra de Práticas do Centro de Psicologia Aplicada ao Trabalho, que esse ano foi constituída por uma exposição fotográfica, em que as fotos foram produzidas por alunos do IP, durante a condução de pesquisas sobre a realidade de diversas profissões exercidas na cidade de São Paulo. Uma das coordenadoras da atividade, a psicóloga e pesquisadora do CPAT, Tatiana Freitas Stockler das Neves, comenta que essa é a primeira vez que a Mostra decide utilizar elementos da fotografia para analisar novos aspectos que não eram considerados relevantes em pesquisas anteriores.

“Esse trabalho permite uma análise da imagem, da narrativa presente nas fotos, e de elementos que trazem à tona as complexidades, diversidades e contradições do mundo das profissões contemporâneas na capital paulista, as quais são refletidas pelos olhares, perspectivas, sínteses e construções dos próprios estudantes do IP, com a ajuda de ângulos, tamanhos e proporções, elementos recortados, destacados, afastados ou focalizados, jogos de luz e sombra, cores utilizadas na revelação, composição das fotos, formato da apresentação, suportes utilizados, vestígios e pontos de vista de incursões a campo”, diz a pesquisadora.

As pesquisas dos alunos envolveram trabalhos que vão desde taxista e de segurança ao de showgirl. Anna Carolina Engelke e Davi Zago Giglio, estudantes do curso de psicologia e participantes da atividade, afirmaram que um dos motivos que levaram o grupo do qual fazem parte a escolher pesquisar a realidade de seguranças foi a curiosidade sobre como eles se sentem exercendo uma profissão que, de acordo com alguns dos próprios profissionais da área, chega até a ser um tanto vazia, uma vez que “eles têm que estar ali, porque quando acontecer alguma coisa, eles têm que agir, mas na maioria das vezes, eles apenas veem o tempo passar”, concluem. As fotos tiradas pelo grupo refletem aspectos particulares da profissão, que eles puderam perceber ao entrevistarem alguns seguranças.

A pesquisa sobre showgirls, feita pelo grupo dos estudantes Bianca Pereira Seirio, Ana Helena Martins, Rafael Kenji Katayama e Karina Alessandra Fattori, acompanhou o trabalho de “Cheesecake”, uma dançarina burlesca que é uma das pioneiras desse estilo no país. Esse fato aliado à descoberta de que showgirls não são apenas dançarinas que fazem strip-tease, mas também atrizes que trabalham muito a questão da expressão corporal e da teatralidade de seus números artísticos, fizeram com que o grupo se interessasse ainda mais por esse tema.

A exposição foi montada na passarela, entre os prédios da psicologia, em uma espécie de “varal-mural”. De acordo com Tatiana, o lugar foi escolhido, justamente por ser um “local de circulação e de permanência”, para que os demais estudantes pudessem entrar em contato com a atmosfera e os conteúdos experienciados pelos alunos do Instituto em campo e com parte das reflexões e indagações suscitadas.

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