ISSN 2359-5191

19/04/2013 - Ano: 46 - Edição Nº: 7 - Saúde - Faculdade de Odontologia
Odontologia dará suporte a alunos da USP nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016

Os alunos da USP que têm potencial olímpico terão sua saúde bucal tratada pela Faculdade de Odontologia (FO). Essa é uma das propostas do programa A USP nos Jogos Olímpicos e Jogos Paraolímpicos de 2016, que tem como objetivo dar suporte técnico e esportivo aos atletas da Universidade.

O professor José Leonardo Simone, um dos responsáveis pelo programa na FO, explica que o projeto desenvolvido na Faculdade terá duas grandes vertentes. A primeira delas diz respeito à saúde bucal do atleta. Segundo Leonardo, “algumas patologias bucais interferem no rendimento do participante, especialmente naqueles de alta performance”. Para sanar esse problema, a FO realizará exames e acompanhamento odontológico dos alunos, a fim de se realizar um tratamento adequado. O professor valoriza a importância desse cuidado para um melhor resultado: “para o atleta olímpico, são centésimos de segundos que fazem a diferença”.

Além dos exames, a equipe da FO também atuará na confecção de protetores bucais, utilizados, principalmente, em esportes que exigem grande contato físico. O equipamento é utilizado tanto em modalidades individuais quanto coletivas. “Isso evita a lesão de dentes e de outras estruturas da região bucal”, explica.

Cenário brasileiro

Para o professor, a participação da FO no programa será proveitosa, pois “será uma maneira de difundir tanto a importância do cuidado da saúde bucal do atleta quando da Odontologia do Esporte”. Leonardo ainda ressalta que o atleta brasileiro ainda não tem o suporte necessário para participar de uma Olimpíada. “Tudo é muito deficiente”, sintetiza.

O diretor da FO, professor Rodney Garcia Rocha, compara a situação do Brasil com a de outros países. Segundo ele, grande parte dos atletas olimpícos dos Estados Unidos e da Europa saem das universidades, situação que ainda não acontece com tanta frequência por aqui.

Assim, o programa surge como uma tentativa de mudança desse cenário. “Se queremos descobrir os talentos da USP, precisamos de uma estrutura para recebê-los”. Ele completa: “Queremos deixar o atleta em condições de chegar ao primeiro lugar”.

A USP nos Jogos

A iniciativa surgiu através de uma proposta da reitoria, que busca integrar a USP ao cenário olimpíco a partir da criação de medidas que promovem o desenvolvimento e aprimoramento tanto do atleta e da formação acadêmica. Partiparão do projeto, além da FO, a Escola de Educação Física e Esporte (EEFE), Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP), Faculdade de Medicina (FM), Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) e Faculdade de Saúde Pública (FSP).

Os alunos que têm potencial esportivo são indicados pelas atléticas de cada unidade de ensino. Após a inscrição, os candidatos são submetidos a uma avaliação para a concessão de uma bolsa auxílio. Se aceito, o atleta passa a ter todo o suporte oferecido pelas unidades da USP participantes no programa. Serão concedidas bolsas, também, para os estagiários que atuarão nos laboratórios de avaliação. 

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