São Paulo (AUN - USP) - Comemora 20 anos de existência o bacharelado em Geofísica, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG). O aniversário, pela primeira vez, será celebrado com mesas-redondas, palestras e workshops sobre a atual formação acadêmica do geofísico e seu mercado de trabalho e reflexões sobre a relação entre esses pontos. As atividades organizadas pelas professoras Leila Marques, Yara Marangoni, Liliana Diogo, pela Comissão de Cultura e Extensão do IAG (CCEx-IAG) e a empresa IAG-Júnior começam dia 10 de novembro, quarta-feira, com a abertura do evento e o primeiro workshop, e terminam com a mesa redonda “O ensino de Geofísica no Brasil” e um encerramento oficial.
O primeiro dia
O primeiro workshop, com início previsto para as 9h30, tratará de O papel dos geofísicos na sociedade atual - parte 1. Foram convidados ex-alunos da graduação e representantes de empresas de prospecção (seus respectivos profissionais de RH) para que alunos do começo do curso tenham alguma consciência das exigências do mercado de trabalho no futuro e entendam algo da lógica nas quais essas empresas atuam. Além deles, empresas dos ramos petrolífero, mineral, geotécnico e meio ambiente. Alunos de iniciação científica e empresas que atuam com geofísica participarão com painéis da “Expo-Física”, de abertura prevista para as 13h30 .
Às 15h, a mesa-redonda O Mercado de Trabalho em Geofísica trará um representante da Sociedade Brasileira de Geofísica (SBGF), que discorrerá sobre a inserção do geofísico no mercado de trabalho e a necessidade de regulamentação da profissão - o geofísico não pode assinar projetos que são de sua autoria, precisa que um profissional registrado no CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) o faça, normalmente um geólogo ou engenheiro civil. O Coral-USP fecha o primeiro dia de atividades, e a segunda parte de “O papel dos geofísicos na sociedade atual” inicia-se às 9h do dia 11 de novembro.
500 m de altitude
Este é o máximo que um avião ou helicóptero previamente preparados sobrevoam uma determinada região coletando dados geofísicos do terreno por meio do campo magnético da Terra, radiação gama, que depois são processados e interpretados em terra. Esta técnica, a Aerogeofísica, será um dos temas da conferência Aerogeofísica no Brasil e a evolução da tecnologia nos últimos 50 anos, ministrada por Jorge Dagoberto Hildebrand, da Fugro, a partir das 10h30 da quinta-feira, dia 11. Ainda neste dia, às 14h30, uma derradeira mesa-redonda, intitulada “O ensino de Geofísica na Brasil”, pretende uma reflexão sobre os debates e workshops, comparando as necessidades das empresas atuantes em Geofísica com a formação acadêmica corrente no IAG. Uma oportunidade de rever objetivos, necessidade de novos cursos, disciplinas, antes do encerramento oficial, que se dá às 17h.