ISSN 2359-5191

11/07/2014 - Ano: 47 - Edição Nº: 39 - Sociedade - Instituto de Química
Walter Colli recebe prêmio por pesquisas com Trypanosoma Cruzi
Professor Walter Colli em prêmio da Pós-graduação - foto: http://www.imagens.usp.br/

O professor Walter Colli, do Instituto de Química da USP, colaborou para se produzir uma visão molecular das interações entre o parasita e a célula humana. Ele estudou, principalmente, a relação molecular do Trypanosoma Cruzi e a sua respectiva célula hospedeira. A maneira como o parasita enxerga a célula e a própria célula consegue enxergar o parasita, para que se pudesse, assim, entender como é que os protozoários conseguem se alojar em nossos tecidos, ocasionando a Doença de Chagas. O conhecimento desse processo, e das moléculas envolvidas nele, poderia possibilitar o desenvolvimento de uma droga que agisse exatamente nessa fase da infecção, impossibilitando novos contágios pelo parasita.

O Prêmio Almirante Álvaro Alberto para a Ciência e Tecnologia pode ser considerado como o maior prêmio científico concedido atualmente no país.  Concedido pelo Centro Nacional de Desenvolvimento Científico e tecnológico (CNPq), anualmente é entregue ao pesquisador que mais tenha se destacado pelo trabalho científico ou tecnológico em sua respectiva área. A condecoração é atribuída de acordo com as três grandes áreas do conhecimento, Ciências Exatas, da Terra e Engenharias, Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes; e Ciências da Vida, em sistema de rodízio entre elas.  

No ano de 2014 a área contemplada foi as Ciências da Vida. A condecoração vem em reconhecimento do vasto trabalho realizado na área de estudos de parasitas, a se destacar o Trypanosoma Cruzi.

Indagado sobre a maior sua maior contribuição para a Ciência em seu trabalho, o professor respondeu que o exercício não é algo como um ato heroico, como muitos podem imaginar, algo pontual, como uma batalha em que o cientista adentra e descobre algo. A Ciência é extensa e se constrói a partir do trabalho contínuo e de perguntas e respostas.

A pesquisa com o protozoário, iniciada em 1970, ainda continua. Muitas doenças ainda permanecem sem a cura efetiva, porém, pesquisas como as realizadas pelo professor nos permitem compreender os mecanismos de ação dos agentes infecciosos e avançar em direção a uma solução definitiva.

 

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