São Paulo (AUN - USP) - Se você está a procura de um vídeo dentro da Universidade de São Paulo, pode vir à sua cabeça o acervo da biblioteca da Escola de Comunicações e Artes, pois nesta unidade é oferecido o curso de Audiovisual. Chegando lá, terá de assistir ao filme em uma das salinhas que o local oferece. Mas, se procura vídeos ligados à Educação, a situação pode ser diferente.

Em uma sala do bloco B da Faculdade de Educação, funciona uma videoteca, cujo acervo pertence à biblioteca dessa unidade. Ela possui um sistema de retirada de títulos independente, possibilitando que o usuário – 350 neste semestre – permaneça com a fita por uma semana. E a principal vantagem: não é necessário ser estudante, funcionário ou professor da USP para usufruir o serviço, que é procurado por muitos professores do Ensino Médio.

A videoteca já existia antes mesmo desta unidade da USP ser fundada. O antigo Centro Regional de Pesquisa produzia filmes didáticos, em 16mm. Com a composição da Faculdade de Educação, o acervo foi incorporado e a videoteca estruturada. Hoje, os antigos filmes encontram-se no Centro de Memória, e o número de títulos cresceu consideravelmente nos últimos dois anos: de 150 para dois mil.

Esse aumento do acervo deu-se graças a doações e a um projeto em parceria com a Coseas (Coordenadoria de Assistência Social). Foram concedidas bolsas para estagiários que tinham a função de captar imagens da televisão, como documentários das redes Cultura e TVE, que foram disponibilizadas para o público.

Segundo Marcos Aurélio Riul de Freitas – responsável atualmente pela videoteca -, nesse mês, ocorrem algumas mudanças na Faculdade de Educação. Em decorrência disso, não se sabe ainda como a videoteca entrará nessa nova estruturação.

Possivelmente, assim que houver disponibilidade de espaço físico na biblioteca da unidade, o sistema será transferido para lá. Para Marcos, isso poderia trazer a vantagem de agilização do serviço, já que haveria um maior número de pessoas trabalhando para enriquecer o acervo e melhorar o sistema.

Se isso ocorrer, espera-se que o acervo não fique restrito apenas a quem estuda ou trabalha na USP. Afinal, vídeos educativos auxiliam na educação. E todos devem ter acesso a ela.