ISSN 2359-5191

11/04/2008 - Ano: 41 - Edição Nº: 16 - Educação - Instituto de Geociências
“Decifrando a Terra” dissemina estudo de geociências no país

São Paulo (AUN - USP) - A segunda edição do popular livro de Geociências Decifrando a Terra é prevista para a primeira quinzena de agosto, lançamento da editora IBEP. A edição inicial vendeu 50 mil exemplares, ganhou menção honrosa do prêmio Jabuti e deixou muito orgulhosos os quatro organizadores – Wilson Teixeira, Cristina de Toledo, Thomas Fairchild e Fábio Ramos – e também os mais de 30 pesquisadores do Instituto de Geociências da USP que colaboraram em sua produção.

A linguagem acessível possibilita adotá-lo como material didático de nível universitário e também de ensino médio – o MEC comprou, em janeiro de 2007, 25 mil exemplares. O livro é usado do primeiro ao quinto ano do curso de graduação e trata de temas específicos que possibilita o seu uso na pós-graduação. Tiragens elevadas como essa são raras no mundo dos livros de Geociências, explica o pesquisador Wilson Teixeira.

O Decifrando a Terra, publicado em 2000, foi a primeira iniciativa de porte para produzir um livro texto sobre Geociências no Brasil, afirma Teixeira. Para ele, esta iniciativa, que procurou suprir uma carência na literatura científica, impulsionou que outros colegas fizessem o mesmo. Surgiram, então, novos livros e novas temáticas que enriqueceram muito a bibliografia nacional. Isso, a seu ver, é um movimento positivo que abre espaço para o ensino de Geociências nas escolas de ensino médio do Brasil. “O aluno chegava cru na faculdade. As últimas noções de Geociências que lhe tinha sido passado foi na 4ª série”. O ainda recente curso de Licenciatura em Geologia da USP – o curso tem apenas cinco anos – vem para suprir esta necessidade. O foco do curso é a educação em Geociências e a construção de consciência ambiental.

A nova edição do Decifrando vem ainda melhor, afirma Teixeira, ilustrações melhores, equiparadas àquelas de livros importados, novos capítulos sobre mudanças climáticas – que se tornou tema comum de todas as áreas do conhecimento e não apenas as ciências naturais. O pesquisador diz que ao focar em temas nacionais – como a descoberta do campo de Tupi – e ao transcender a área da Geologia o livro ganha um maior aproveitamento e uma personalidade brasileira que para ele é o diferencial desta obra.

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