ISSN 2359-5191

25/06/2008 - Ano: 41 - Edição Nº: 61 - Sociedade - Escola de Comunicações e Artes
Mercado competitivo exige inovação dos jornalistas

São Paulo (AUN - USP) - Ser diferente. Essa é a lógica que vale para o jornalismo, segundo o diretor de redação da revista esportiva Placar, Sérgio Xavier. Ele explica que existe muita informação chegando através dos celulares, da Internet, dos jornais, porém, elas são muito parecidas. Por isso, quem quiser chamar a atenção dos leitores terá que inovar na abordagem dos fatos, ressaltou Xavier em debate realizado, recentemente, na Escola de Comunicações e Artes da USP – ECA/USP.

Se os profissionais da comunicação não fizerem um esforço para realizarem uma cobertura diferenciada dos fatos, trazendo uma informação nova e diferente dos seus concorrentes, eles não conquistarão os leitores, observou Xavier. Ele diz que em uma banca de porte médio há mais de 4000 itens, como revistas, jornais, balas, entre outros produtos para serem vendidos; tudo em um espaço físico muito pequeno. “Se a gente não tiver um produto diferente dos outros, não rola, o cara não vai escolher justamente a gente”, diz o jornalista.

Uma boa foto, uma chamada grande e legível. Esses são os primeiros passos para chamar a atenção do leitor, de acordo com o diretor de redação. A isso deve se somar uma chamada forte, legendas adequadas, boas ilustrações e uma abertura de matéria capaz de prender a atenção do leitor. “Qualquer deslize e a gente afugenta o leitor. A concorrência aumentou demais”.

Mais revistas, menos leitores
Cresceu em mais de 90% a quantidade de títulos de revistas no Brasil, nos últimos sete anos. O número subiu de 2034, no ano de 2000, para 3883 títulos, no ano passado. Porém, a venda desse tipo de impresso diminuiu 12,5%. A circulação, contabilizando revistas avulsas e assinaturas, caiu de 447 milhões de exemplares por ano, em 2000, para 391 milhões, em 2007. As informações são da Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER).

Ao contrário das revistas, os jornais apresentaram um aumento de 2,5% na circulação, durante esse mesmo período. Em 2000, a circulação média diária dos jornais pagos era de 7,883 milhões de exemplares por dia. Já em 2007 o número passou para 8,083 milhões de exemplares, segundo dados da Associação Nacional de Jornais (ANJ). Esse crescimento foi acompanhado por um aumento de mais de 55% no número de títulos de jornais. No ano passado havia 3076 jornais, contra 1980 títulos circulando em 2001.

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