ISSN 2359-5191

06/05/2009 - Ano: 42 - Edição Nº: 19 - Educação - Faculdade de Educação
Escola de Aplicação planeja implantação de período integral

São Paulo (AUN - USP) - O presidente da Escola de Aplicação (EA) da Faculdade de Educação da USP, Vanderlei Pinheiro Bispo, está planejando o aumento da carga horária dos 743 alunos da Escola. Segundo ele, ocorre uma discussão em torno do assunto para saber quais os recursos físicos e humanos necessários para a implantação de um período integral ou semi-integral de estudo, sobretudo para os alunos do Ensino Médio.

A Escola de Aplicação é um centro de pesquisas e práticas pedagógicas onde são oferecidas aulas a filhos de funcionários e professores da USP, além de crianças e adolescentes de comunidades externas. O período regular de aulas da 5ª série do Ensino Fundamental (EF) ao 3º ano do Ensino Médio (EM) é pela manhã. Já o primeiro ciclo do EF estuda à tarde. As aulas de recuperação e atividades de enriquecimento curricular ocorrem nos períodos inversos. Assim, na visão do atual presidente, o período de estudo estendido já existe, e o que está em análise é a sua ampliação.

Quanto à quantidade de vagas oferecidas pela escola, Vanderlei afirmou que o número permanecerá o mesmo, apesar da procura ser grande. “Normalmente, para o primeiro ano, temos mais de 600 inscrições para 60 vagas”, diz. Uma procura que talvez aumente devido ao resultado do último exame do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo), aplicado pela Secretaria da Educação. A escola ficou entre as únicas dez instituições que obtiveram médias adequadas de ensino na quarta série, conforme critério da própria Secretaria.

Além de ser um ambiente para a formação de crianças e adolescentes, a EA contribui para a formação dos cerca de vinte pesquisadores que, semestralmente, têm suas propostas de pesquisa aceitas. A escola se constitui em um campo de trabalho cujos objetivos, dentre outros, é sediar e executar pesquisas de cursos e docentes e oferecer estágios. A cada semestre, há uma média de 160 estagiários, dos quais 90% são da Faculdade de Educação da USP, apesar da escola também estar aberta a outras universidades.

Neste ano, a EA comemora seus 50 anos de história. Desde sua criação, em 1959, vem se expandindo. Deixou de ter somente duas classes experimentais de 25 alunos cada. Hoje, além de receber quase trinta vezes mais alunos, traz a possibilidade de oferecer a esses estudantes um ensino que, além de gratuito, pode ser estendido para período integral - uma raridade em escolas públicas.

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