ISSN 2359-5191

22/06/2010 - Ano: 43 - Edição Nº: 36 - Sociedade - Escola de Comunicações e Artes
Playboy brasileira é a mais bem-sucedida das edições internacionais

São Paulo (AUN - USP) - De todas as 24 edições internacionais de Playboy, a versão brasileira é a mais bem-sucedida, declarou o diretor de redação da revista, Edson Aran. Ela foi lançada no Brasil em 1975, sob o título A Revista do Homem, e só assumiu o nome atual em 1979.

Aran atribui o sucesso edição brasileira ao fato de ela ter se mantido fiel ao formato editorial implantado pela norte-americana. “A Playboy é uma revista de estilo de vida, mais do que de mulheres nuas”, defende o diretor.

Fórmula do sucesso
O leitor de Playboy encontra os prazeres da vida em cada página da revista, sejam eles as mulheres mais bonitas e desejadas ou os demais assuntos abordados por um jornalismo de excelência, que é feito sempre de maneira inteligente e sofisticada.

Para mostrar como isso é feito, Aran detalha o processo de confecção das edições. Ele começa falando sobre o espelho, que mostra o tamanho e a localização de todas as matérias e todos os anúncios publicitários. “É importante que a revista tenha fluência, ou seja, que cada coisa esteja no lugar certo”, explica.

A leitura da Playboy tem três ápices, um logo no início da revista, outro em seu miolo e outro no final. No começo, há uma série de notas curtas, de rápida leitura, e bem-humoradas. No meio, estão concentrados os pontos fortes da edição. No caso da Playboy, trata-se dos ensaio fotográficos e da entrevistas. Já no final, diferentemente de outras revistas, que desprezam suas últimas páginas, estão duas famosas seções: mais uma entrevista, esta com 20 perguntas inusitadas, curta e maluca, para contrastar com a do miolo, e a seção de piadas. Aran disse ser fundamental esquentar o final da revista, para deixar no leitor aquele “gostinho de quero mais” que diferencia a Playboy das demais publicações do segmento.

Competição
Aran explica que, hoje, os títulos do segmento masculino competem mais pela atenção dos leitores, através das diferentes mídias, do que entre si, nas bancas de jornal. Para conquistá-los, as revistas vão além de suas versões impressas tradicionais e criam edições especiais, DVDs, conteúdos para mídias portáteis e livros, por exemplo. “Para sobreviver, um produto precisa ser multiplataforma”, diz ele.

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