ISSN 2359-5191

22/11/2010 - Ano: 43 - Edição Nº: 104 - Meio Ambiente - Instituto de Química
Escola de Verão de Química Verde da USP realiza sua 4ª edição
Iniciativa do Grupo de Pesquisa em Química Verde e Ambiental (GPQVA) do IQ – USP traz como novidade para 2011 a abertura de inscrições a pós-graduandos de toda a América Latina

São Paulo (AUN - USP) - Frente ao sucesso obtido nas três edições anteriores, a Escola de Química Verde, uma realização anual do GPQVA, abre suas inscrições para sua quarta edição, a ser realizada entre o final do mês de Janeiro e início do mês de Fevereiro, desta vez, também para pós-graduandos, e expande a divulgação de seus eventos também em países da América Latina, já que seu sucesso trouxe em sua última edição a participação de um estudante colombiano.

A proposta dessa Escola é atrair estudantes para a discussão, esclarecimento e estudo de ferramentas disponíveis sobre esse aspecto da Química Verde, cujo principal objetivo é, de acordo com a Iupac, sigla inglesa de tradução União Internacional de Química Pura e Aplicada, inventar, desenvolver e aplicar “produtos e processos químicos para reduzir ou eliminar o uso e a geração de substâncias perigosas”. Para o professor Reinaldo Bazito, integrante do GPQVA e professor do Departamento de Química Fundamental do IQ – USP, o máximo da Química Verde é isto; “não é o simples tratar de resíduos, mas evitar que eles se formem”.

Para Bazito, a Escola de Química Verde “tem um caráter mais informativo do que formativo”, e deve trazer discussões entre os alunos e os ministrantes do curso sobre a avaliação de impactos ambientais resultantes de produtos e de processos, sobre as pesquisas na obtenção de alguns solventes alternativos, a busca de métodos limpos, uso de recursos fornecedores de energia e a incorporação de novos materiais a um produto final “como busca de eficiência máxima”, destaca o professor.

Quanto aos métodos aplicados num procedimento químico, Bazito ressalta que a Química Verde sempre pensa sob, no mínimo, três aspectos: o uso de recurso renovável, a eficiência energética e a quantidade de rejeito químico resultante. Para ele, diferentemente da reciclagem, a Química Verde não busca simplesmente tratar o rejeito químico, mas tenta fazer com que ele não se forme, otimizando o procedimento. Mesmo assim, “reciclar continua sendo necessário”, afirma o professor.

A Escola de Química Verde é realizada durante as férias escolares de Verão, “como forma de evitar que os alunos da graduação tenham prejuízo de aulas”, destaca Bazito. E para o Ano Internacional da Química, o GPQVA buscará trazer como palestrantes também alguns especialistas estrangeiros.

Os interessados no curso devem arcar apenas com seu transporte até o IQ – USP, já que obterão hospedagem e alimentação fornecidos gratuitamente durante o decorrer dos eventos. Para inscrever-se, o estudante interessado poderá entrar em contato com o GPQVA pelo telefone (11) 3031-3120, pelo e-mail químicaverde@iq.usp.br, ou por carta, no endereço:

Instituto de Química Verde - Universidade de São Paulo/USP
Av. Prof. Lineu Prestes, 748 - Cidade Universitária
Cep: 05508-000 - São Paulo/SP – Brasil

Leia também...
Agência Universitária de Notícias

ISSN 2359-5191

Universidade de São Paulo
Vice-Reitor: Vahan Agopyan
Escola de Comunicações e Artes
Departamento de Jornalismo e Editoração
Chefe Suplente: Ciro Marcondes Filho
Professores Responsáveis
Repórteres
Alunos do curso de Jornalismo da ECA/USP
Editora de Conteúdo
Web Designer
Contato: aun@usp.br