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25/11/2010 - Ano: 43 - Edição Nº: 107 - Educação - Instituto de Química
USP faz parceria com empresa holandesa em curso de Eletroquímica
Marteen Van Brussel, gerente de instrumentação da Eco Chemie, virá a São Paulo para acompanhar a 5ª edição da Escola de Eletroquímica do IQ - USP

São Paulo (AUN - USP) - Otimizar os conhecimentos teóricos e técnicos de doutorandos e doutores recém-formados, possibilitando-lhes uma maior compreensão das ferramentas e dos equipamentos utilizados em laboratório. Essa é a proposta da 5ª Escola de Eletroquímica do IQ – USP, a ser realizada entre os dias 6 e 10 de dezembro, que desta vez conta com a parceria da empresa holandesa Eco Chemie, responsável pelo Metrohm – Autolab, equipamento e software aplicados em laboratórios em pesquisas de eletroquímica.

Para a professora Susana de Torresi, uma das coordenadoras da Escola, o curso deverá contar com partes teórica e prática “pesadas”, devendo seus cerca de 30 selecionados participar ativamente dos procedimentos laboratoriais. Para Torresi, a parceria com uma empresa que, segundo ela, “seria a Ferrari da Eletroquímica”, é um importante atrativo aos interessados, que são selecionados através de seus CV Lattes.

O curso, alimentação e hospedagem dos selecionados são inteiramente custeados pelo IQ e pelo CNPq, devendo o estudante bancar apenas seus gastos com transporte. Esses estudantes participarão de palestras e experimentos nos laboratórios, que, a fim de atender a Escola, terão suas atividades de rotina interrompidas. Na bancada, estará a cada procedimento um grupo de no máximo quatro alunos, sempre sob monitoria.

Além de atender a brasileiros de todas as regiões do país, a Escola recebe estudantes de toda a América Latina, já que é a única iniciativa deste tipo na região e terá, nesta edição, além de brasileiros, estudantes da Argentina, Peru, Chile, México, Uruguai e Colômbia. Já os alunos previamente envolvidos nesses laboratórios do IQ participam da escola como monitores.

Quando selecionados, os alunos devem comprovar seus meios para custeio de transporte e são agrupados de modo que “se criem networks entre eles”, explica Susana. Assim, os alunos têm a chance de conhecer pessoas de outras regiões, além de “explorar e conhecer São Paulo durante a sua estadia”.

Os estudantes recebem o roteiro dos experimentos e os arquivos com os conteúdos das palestras. Como participam ao longo do curso de todos os experimentos “uns mais rápidos e outros mais demorados”, os alunos devem responder a um questionário que serve de controle de qualidade da edição. “É importante que todos permaneçam também nas festas”, afirma a coordenadora, para que confraternizem e apareçam na foto comemorativa.

A Escola é divulgada pelo site do IQ na internet, pela associação Brasileira de Química e pela Associação Iberoamericana de Eletroquímica. Mas nesta 5ª edição, segundo Susana “o que tem funcionado muito bem é o boca-a-boca”.

A Escola de Eletroquímica do IQ – USP é inspirada no modelo realizado pela Escola de Química da Universidade de Southampton (Reino Unido), que enviará para São Paulo como seu representante desta edição o professor Phil Bartlett, que participará como palestrante convidado.

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