ISSN 2359-5191

19/07/2012 - Ano: 45 - Edição Nº: 75 - Saúde - Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Compostos de origem natural enriquecem fotoprotetores

São Paulo (AUN - USP) - Pesquisas realizadas na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF-USP) abrangem também o campo da cosmetologia. No caso do professor André Rolim Baby, os estudos são conduzidos na busca de fotoprotetores mais eficazes, associados a produtos naturais.

As pesquisas, de caráter prático, são de interesse da sociedade e do mercado, pois elas levam em consideração a necessidade do uso dessa classe de produtos cosméticos para a proteção da pele frente à radiação proveniente do sol. Com a adição de compostos de origem natural, são agregados benefícios aos fotoprotetores, como atividade antioxidante e de antienvelhecimento, entre outras.

Resultados mostraram que foi possível estimar a elevação do Fator de Proteção Solar (FPS) sem o aumento dos filtros solares clássicos. Isso foi obtido por meio da adição de um composto antioxidante chamado flavonoide, em baixa concentração. Flavonoides são componentes de baixo peso molecular encontrados em diversas espécies vegetais como, frutas, flores e até chás e vinhos. Tanto a indústria como pesquisadores e consumidores têm demonstrado grande interesse nos compostos flavonóides pelo potencial de seu papel na prevenção do câncer e doenças cardiovasculares devido, justamente, às propriedades antioxidantes.

A aplicação de pesquisas como essa pode ser viabilizada por indústrias farmacêuticas e cosméticas, envolvendo o avanço da disponibilidade de novas formulações fotoprotetoras para o mercado. Além disso, perspectivas futuras incluem a comprovação da eficácia “in vivo” dos produtos desenvolvidos no Laboratório de Cosmetologia do Departamento de Farmácia da FCF, bem como ampliar o estudo com avaliação de demais compostos de origem natural para o aumento da eficácia e fotoestabilidade de filtros solares tradicionais. Para isso, continua sendo necessário compreender cada vez mais o mecanismo de ação envolvido nesses fenômenos.

Atualmente, o laboratório também trabalha com fotoprotetores labiais, visando novamente o aumento da eficácia. O segmento capilar também é estudado para desenvolvimento e a avaliação funcional de tratamentos químicos como os condicionadores, alisantes e as tinturas capilares.

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