Pesquisa de mestrado desenvolvida pelo cientista social, Sergio Roberto Cardoso, na linha de estudos culturais na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/USP), vem analisando os serviços prestados pelo Núcleo de Inclusão Educacional (Ninque), que é um grupo que dedica-se aos seguintes temas: diversidade sexual, cultural e a educação nos presídios.
O Ninque é um grupo que pensa na participação dos grupos sociais dentro da educação, ou seja, relaciona a educação com a diversidade. Esse grupo também cuida da educação para as relações étnicas raciais. Eles oferecem formação aos professores, ensinando aquilo que diz respeito na aplicação das leis da educação ou que estão relacionadas com a área.
Cardoso ressalta que, quando um aluno depara-se com alguma situação de racismo ou de descriminação, ele deve procurar, junto com a sua família, a coordenação da escola onde estuda e falar com o gestor da instituição. Se o problema não for solucionado, a família ou o aluno devem procurar uma diretoria de ensino, e se, ainda o problema também não tiver solução nessa instância, esse estudante tem que recorrer à Secretaria de Estado da Educação, usando a Ouvidoria como meio para solucionar o problema.
O professor disse também que devemos ter em conta que a cultura afrobrasileira traz contribuições para a sociedade. “A sociedade brasileira deve reconhecer que é tributária dessa cultura”.
O pesquisador também disse que depois do seu mestrado pretende contribuir para a modificação da ideia de que a sociedade é harmônica e fazer com que as pessoas percebam as questões raciais.