ISSN 2359-5191

06/12/2010 - Ano: 43 - Edição Nº: 113 - Ciência e Tecnologia - Instituto Oceanográfico
Taxa anual de aprovação de projetos pela Fapesp chega a 70% em oceanografia

São Paulo (AUN - USP) - Dos projetos enviados à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) referentes ao campo da oceanografia, cerca de 70% têm sido aprovados anualmente. Trata-se de um número muito significativo, principalmente quando comparado a outros países. Nos Estados Unidos, a taxa de aprovação pela National Science Foundation é de aproximadamente 16%.

Atualmente, a Fapesp recebe entre 60 e 70 solicitações por ano, número proporcional à comunidade oceanográfica do estado de São Paulo, segundo o diretor científico da fundação, Carlos Henrique de Brito Cruz. Isso corresponde a uma média de R$ 1 milhão anualmente, com algumas variações naturais de ano pra ano.

Em São Paulo, o Instituto Oceanográfico (IO) da USP é o que mais recebe recursos da Fapesp, seguido da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, do Ministério da Ciência e Tecnologia e da Unicamp. “Já que há uma concentração no Ié O-USP, nos queremos incentivar as outras Universidades a aumentarem seus esforços nessa área, fazendo departamentos e institutos de pesquisa”, enfatiza Brito Cruz.

O diretor científico da Fapesp também ressalta que a fundação recebe poucas solicitações de auxílio a visitantes do exterior e que isso acaba criando um abismo entre os estudantes brasileiros e o restante dos pesquisadores do mundo. “Esse campo merece uma organização mais estratégica”, defende. De 1999 e 2009, apenas 16 solicitações de saída ao exterior e 12 de chegada foram concedidas.

As solicitações de bolsas de Iniciação Científica têm uma taxa de aprovação de 67%. O número de solicitantes de bolsas e auxílios na área de oceanografia em São Paulo ficou em torno de 32 no ano passado.

Nos últimos cinco anos, a Fapesp foi responsável por 61% dos recursos concedidos a bolsas e auxílios para oceanografia no estado, e o Conselho Nacional de Pesquisa cedeu os 39% restantes. Na cota da Fapesp constam mais auxílios do que bolsas enquanto na cota do CNPq, pelo contrário, há mais bolsas do que auxílios.

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