ISSN 2359-5191

07/07/2011 - Ano: 44 - Edição Nº: 64 - Educação - Instituto Oceanográfico
IO cria futuros “Defensores do Mar” em projeto de educação ambiental em escolas públicas

São Paulo (AUN - USP) - O projeto Defensores do Mar reflete a importância cada vez maior da educação ambiental para novas gerações. Desenvolvido, no primeiro semestre de 2011, em parceria pela Fundação de Estudos e Pesquisas Aquáticas (Fundespa) e pela IO Júnior Consultoria e Educação Ambiental, a empresa júnior do Instituto Oceanográfico (IO-USP), ele visa motivar o interesse infantil pela conservação do meio ambiente através de assuntos como poluição marinha, reciclagem e desequilíbrio ecológico.

Voltado para crianças de 8 a 11 anos de escolas públicas, o projeto foi idealizado em 2008 pela atual aluna de mestrado Carine Godoi, mas só foi posto em prática após uma série de modificações em dezembro de 2010, quando ocorreu a primeira edição na Escola Municipal de Ensino Fundamental Desembargador Amorim Lima. Os outros dois eventos aconteceram em maio, na EMEF Deputado Flores da Cunha, e em junho, na EMEF José M. Pinto Duarte.

São cinco dias de atividades lúdicas que começam e terminam com a Sala Fundo do Mar, forrada com TNT azul e decorada de duas maneiras distintas: no primeiro dia, para dar a impressão de ambientes marinhos poluído, no último, para aparentar conservado. Nesta segunda fase, os objetos que adornam o espaço, como formas animais, foram confeccionados pelos próprios alunos em oficinas de material reciclado.

Nos outros dias, além de aprenderem sobre o tempo de decomposição do lixo nos oceanos e sobre os 3 “R” (reduzir, reutilizar, reciclar), as crianças brincam com dominós que ligam material reciclável e sua cor correspondente (azul com papel, por exemplo), participam de jogos de adivinhação de animais marinhos e gincanas multidisciplinares e assistem ao vídeo “Oceans”, documentário produzido pela DisneyNature em 2009 [http://www.youtube.com/watch?v=oBE8xomTOr0].

Os monitores das atividades – incluindo o intérprete do Defensor do Mar, um cientista maluco que trabalha limpando o fundo das águas – são todos alunos de graduação do Instituto que, para lidar com os pequenos, adaptam um pouco da sua linguagem. “Ao invés de decompor, dizemos ‘sumiu na natureza’”, exemplificou Carolina Ernani, aluna do segundo ano e coordenadora do projeto.

“O que queremos passar é a conscientização de que seu ato tem efeito na natureza, e esse efeito pode ser desastroso”, resumiu Ernani. No último dia, enquanto estão na Sala Fundo do Mar redecorada, os alunos relembram os conceitos que aprenderam e recebem, junto com uma cartilha sobre uso responsável de água, uma carteirinha individual que diz: Defensor do Mar.

Para mais informações, contate carolina.ernani.silva@usp.br

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